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Entradas Portuguesas: 7 receitas saborosas que deve experimentar

Tal como os petiscos tradicionais, também as entradas portuguesas são uma parte muito importante da nossa gastronomia. Aliás, as semelhanças entre uns e outros são grandes. As entradas são também receitas de pequenas doses que são servidas em conjunto ou antes do prato principal, seja para abrir o apetite, seja mesmo como refeição completa.

Além disso, as entradas têm ainda uma função social. Em almoços ou jantares formais, as entradas têm igualmente o objetivo de entreter os convidados, dando tempo inclusive para que a cozinha prepare os pratos principais.

E uma boa entrada é aquela que permite antecipar os sabores e as texturas que estão por vir, despertando o paladar dos comensais e dando a oportunidade de experimentar algo de diferente ou de novo.

Na gastronomia portuguesa existem várias entradas que são bastante típicas em todo o território nacional. Além disso, caracterizam-se ainda por um grande ecletismo, já que incluem molhos, saladas, fritos ou salgados, por exemplo. E têm quase sempre a vantagem de haveram várias entradas rápidas e fáceis de prepara.

Salada de polvo

A salada de polvo é uma das entradas mais típicas da cozinha portuguesa, podendo ainda ser servida como petisco ou complemento ao prato principal. É quase omnipresente nos restaurantes ao longo da costa portuguesa, de norte a sul do país, o que ajuda a perceber bem a sua popularidade.

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Além de ser muito saborosa, é também simples e rápida de confecionar, já para não falar que é também altamente versátil e ainda nutritiva. Como é uma salada que é servida fresca, é uma entrada perfeita para o verão, se bem que pode ser encontrada todo o ano.

Apesar do polvo ser a sua base, acaba por ser uma opção que até agrada a quem não gosta de marisco, porque o tempero dá-lhe uma diversidade de sabores muito ampla. O polvo mistura-se com o vinagre e o azeite, a pimenta o alho e a salsa, e é quase como o mar se misturasse com a terra. Quando é bem confecionada, existem poucas saladas que a conseguem destronar do pódio das melhores entradas portuguesas.

Pastéis de bacalhau

Os pastéis de bacalhau – que no norte do país são chamados de bolinhos de bacalhau – são quase um símbolo da comida portuguesa. É uma entrada feita a partir de bacalhau, o “fiel amigo” que, apesar de ser pescado a mais de 2 mil quilómetros da costa portuguesa, tornou-se no prato nacional de eleição.

Afinal de contas, diz a máxima que existem 365 receitas com bacalhau em Portugal, uma para cada dia do ano.

O pastel de bacalhau é assim um pequeno “bolo” feito a partir de bacalhau e batata, que depois é frito. A sua origem remonta ao século XVI, praticamente ao mesmo tempo em que a batata chegou ao nosso país, o que demonstra bem a sua popularidade.

Além disso, pode ainda ser servido com arroz de tomate e ser uma refeição completa, extremamente saborosa. E não esquecer ainda que há também a patanisca, uma espécie de variação do pastel de bacalhau, que podemos considerar um primo não muito afastado.

Camarão ao alhinho

Sendo Portugal um país de mar, com uma costa Atlântica de mais de 800 quilómetros, é natural que o peixe e o marisco tenham um peso forte na sua gastronomia. E isso reflecte-se também nas suas entradas. O camarão ao alhinho é, provavelmente, uma das entradas mais populares preparada a partir do mar, mais propriamente a partir do marisco.

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É certo que a origem desta receita chega de Espanha – incluindo o nome, que pega emprestado e aportuguesa as gambas al ajillo -, mas a cozinha portuguesa apropriou-se dele de tal forma que, hoje em dia, é tão português quanto o bacalhau.

O prato é tão simples que até parece mentira. O camarão é frito com um tempero de azeite, algo e pimenta – se bem que depois há quem goste de personalizar a receita do refogado – e servido ainda quente, para comer com o pão.

Caldo verde

Se a gastronomia portuguesa fosse uma sopa, essa seria o caldo verde. Esta sopa é tão tipicamente nacional quanto a sardinha assada ou o bacalhau. E é uma entrada incrivelmente saborosa, especialmente para os dias frios de inverno. Não admira que tenha sido eleita uma das 7 Maravilhas da Gastronomia nacional no ano de 2011.

A sua base é a couve-galega, típica do norte de Portugal, mas que rapidamente se propagou além-mar, durante o período dos Descobrimentos. É, por isso, uma sopa bastante popular no Brasil também.

O caldo verde pode ser preparado com ou sem chouriço, mas a verdade é que, para ser degustado como deve de ser, tem que ser servido em malgas de barro e acompanhado com broa de milho.

Salada de Orelha

Em Portugal costuma-se dizer que gostamos tanto de carne de porco, que arranjámos forma de criar receitas com todas as suas partes, incluindo a orelha, que é servida numa entrada portuguesa deliciosa. É, como o nome indica, uma salada que é servida como entrada e que, apesar de não parecer, é extremamente leve.

É confecionada a partir da orelha do porto, como o nome não deixa mentir, num refogado de cebola, alho e azeite e temperada com vinagre, louro e coentros. Pode ser servida ainda quente, o que é ideal para os dias frios de inverno, mas também pode ser servida fria, tornando-a numa entrada perfeita para os dias abafados de calor.

A salada de orelha é quase omnipresente nas típicas tascas nacionais, tendo ganho uma nova vida nos últimos tempos, em que a culinária tradicional portuguesa tem sido descoberta pela “haute cuisine” e pela cozinha de autor.

Choco frito à Setubalense

O choco frito é uma especialidade de Setúbal, mas que precisa rapidamente de ser descoberto pelo resto do país. Não é que o choco seja estranho na culinária portuguesa, mas apenas em Setúbal ele é preparado assim: cortado aos pedaços e frito em farinha de milho até ficar bem dourado e corante (já depois de ter sido cozido e marginado). O choco é servido com batata frita e sumo de limão.

Além disso, o choco frito pode ser ainda servido como entrada, em porções mais pequenas. E nas verdadeiras tabernas e tascas, o choco frito é servido em carcaça, como se fosse uma bifana. Ir a Setúbal e não provar o choco frito é como ir ao Vaticano e não ver o Papa. Mas quem disse que não o pode preparar também na sua casa?

Mexilhões à Portuguesa

O mexilhão é outro dos mariscos mais tradicionais da cozinha portuguesa. É um molusco bivalve, encontrado na costa de Portugal e em todos os mercados de peixe, do Algarve a Leixões. E é responsável por uma das entradas mais saborosa do nosso país, que ainda por cima é extremamente simples de preparar.

É uma entrada que pode ser saboreada durante todo o ano, temperados com pimento, cebola e alho, vinho branco ou simplesmente sumo de limão. Têm um forte sabor a mar, que é altamente refrescante no verão. E se o mexilhão for bem fresco, então é uma receita incomparável.

Ovos mexidos com farinheira

Os ovos mexidos não são um exclusivo da gastronomia nacional. Aliás, são tão comuns em praticamente todo o mundo que são presença regular em quase todos os pequenos-almoços. Mas, em Portugal, são uma das entradas típicas mais satisfatórias que podemos ter à mesa, ao serem combinados com diferentes ingredientes.

Como o nome indica, a farinheira é feita com farinha, massa de pimentão, por vezes carnes, gorduras, e outros ingredientes, e a sua textura mole combina na perfeição com muitos outros ingredientes. Os ovos mexidos com farinheira criam uma mistura deliciosa que os portugueses têm vindo a apreciar cada vez mais ao longo dos anos.

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